Governo estadual abre diálogo com sindicatos sobre a reforma da previdência

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A Proposta do Executivo prevê a vinculação dos gastos do Executivo ao IPCA

O secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, se reuniu na manhã de quarta-feira (22) com os deputados estaduais na Assembleia Legislativa para apresentar a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) do Limite de Gastos e reforçar a necessidade de urgência na votação da reforma administrativa apresentada pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) na última segunda-feira.

A PEC é um instrumento que vai ajustar as finanças do Executivo para os próximos 10 anos. “Foi uma conversa ampla sobre o estado, sobre as finanças, sobre o momento que a gente vive”, avaliou Riedel na saída da reunião.

A Proposta do Executivo prevê a vinculação dos gastos do Executivo ao IPCA – acrescido de 20% do crescimento real da RCL (Receita Corrente Líquida) e, ao mesmo tempo, limitados a 90% esse crescimento – e abrange os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, Tribunal de Contas, Ministério Público e Defensoria Pública.

“A regra básica é que o Estado não poderá gastar mais do que o crescimento que  teve no ano anterior. Parece óbvio, mas nem sempre é assim, muitas vezes pela própria pressão da sociedade”, explicou o secretário.

Riedel destacou que não há divergência entre os poderes, mas sim o entendimento de que é preciso seguir um rumo definido para manter o equilíbrio fiscal do Estado e que a Assembleia vai liderar o debate com a sociedade.

Sobre prazo para aprovação, a perspectiva é de que as pautas sejam votadas na próxima semana. “Continuamos pedindo urgência na votação da reforma administrativa por serem medidas que impactam diretamente o Executivo, porque precisamos de celeridade. Mas a assembleia é um poder soberano e vamos respeitar a decisão da Casa”, destacou.

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