Candidata à presidência, Terezinha Candido quer instituir planejamento participativo na Famasul

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Imagem: Divulgação

Estabelecer imediatamente equipe institucional para a implantação do modelo de Planejamento Participativo, a partir de um sistema organizado de coleta de informações dos produtores e sindicatos, também é uma das propostas apresentadas pela candidata a presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso do Sul (Famasul), Terezinha Candido.

Para tanto, conforme proposta da candidata, serão preparados documentos e questionários em parceria com os sindicatos, respeitando as características regionais de cada localidade, para que sejam aplicados e trabalhados junto aos associados, fortalecendo sua motivação e inclusão ao sistema.

Segundo ela, com as informações e as demandas locais será possível elencar de forma consensual, as prioridades legais, sociais, tecnológicas, educacionais, entre outros, para a construção de uma agenda de ações e de trabalho da Famasul.

Transparência – Para garantir a transparência e lisura de todo o processo de construção deste planejamento, será estabelecido um cronograma de atividades e o compromisso de livre acesso às informações e a preparação do Planejamento Participativo.

Ética – É fundamental que entidades de classe representem de forma independente os interesses de seus associados. A despeito de uma respeitosa relação que as entidades precisam ter com os Poderes Constituídos, é preciso que a mesma mantenha-se firme na defesa dos propósitos e demandas da sociedade rural.

De acordo com o Plano Diretor da chapa “Novos Tempos”, elaborado com a participação de técnicos, produtores rurais e especialistas da classe rural, será implantada uma Comissão de Ética para analisar e avaliar a participação de qualquer membro da Diretoria em cargos da gestão pública em qualquer uma das três esferas de Poder. O objetivo desta Comissão é analisar possíveis conflitos de interesses que prejudiquem a defesa das demandas da classe quando esta seja contrária aos interesses do Ente Público.

Representatividade – De acordo com Terezinha, a Comissão não tem a intenção e poder para vetar a participação de seu dirigente em postos públicos, mas sim de recomendar que sua posição seja mantida isenta ou em favor de seus representados, diante de casos conflitantes.

Aa candidata também considera importante a participação de representantes da classe na gestão pública, porém frisa a necessidade de que seja respeitada a independência institucional, sem prejuízo da classe produtora.

Esta é uma das principais queixas de produtores rurais de Mato Grosso do Sul. Eles alegam que os interesses da classe produtora foi negligenciado perante medidas políticas e econômicas do governo na última gestão.

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Terezinha Candido propõe eleições gerais na FAMASUL

No cerne das discussões pela sucessão na Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso do Sul (FAMASUL), a proposta que encabeça o plano de gestão da candidata pela chapa “Novos Tempos”, Terezinha Candido, poderá revolucionar a relação entre a instituição e os sindicatos rurais do Estado com eleições gerais.

Entidade integrada a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), a Famasul é a organização patronal responsável pela representação da classe produtora rural junto ao Estado e a sociedade em geral. Sua base é composta por 69 Sindicatos Rurais instalados em praticamente todos os municípios do MS.

De acordo com o regimento eleitoral da instituição, o pleito ocorre de forma colegiada. Presidente, vice e integrantes da diretoria são escolhidos por meio de votos dos sindicatos rurais, que representam a classe produtiva de todo Estado.

“A Democracia plena passa pelo direito de todos de exercerem sua escolha e preferência em todos os níveis da sociedade organizada, por isso nosso compromisso é pela implantação de eleições gerais para que os produtores sindicalizados possam manifestar sua preferência e escolha”, comenta Terezinha.

A candidata explica que, num primeiro momento, em atendimento às normativas legais, será proposto o regime de Plenárias. Desta forma, conforme o plano de gestão da chapa Novos Tempos, apesar da manutenção do voto qualitativo, o mesmo poderá reflitir o pensamento da maioria dos associados. Assim o resultado das Plenárias dará subsídios e norteará o voto qualitativo do delegado sindical.

A proposta, no entanto, é ir além. Visa a substituição do voto qualitativo pelo chamado voto unitário. “Desta forma será possível construir um ambiente participativo, justo e inclusivo nos processos de escolha de seus representantes”, reitera a candidata.

 

Novidade – A primeira disputa real pela presidência da Famasul é oficial. O registro das candidaturas das duas chapas foi deferido na última semana pela direção da entidade.

Marcada para o dia 16 de junho, essa será a primeira eleição de fato a ser disputada na Federação que representa a classe produtora do Estado, ao longo de seus 40 anos de existência. Desde sua fundação, em 27 de outubro de 1977 – logo após a divisão do Estado de Mato Grosso – as sucessões sempre foram marcadas por chapas únicas.

Representando a mudança, Terezinha enfrenta o atual presidente da Federação, Mauricio Saito. Segundo a candidata de oposição, a atual gestão negligenciou os interesses da classe produtiva em apoio ao governo de Reinaldo Azambuja (PSDB). “O que se espera de uma federação é que represente os interesses de seus associados e não foi o que aconteceu. Hoje não sabemos onde termina a Famasul e começa o governo”, dispara a candidata.

No cerne das discussões pela sucessão na Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso do Sul (FAMASUL), a proposta que encabeça o plano de gestão da candidata pela chapa “Novos Tempos”, Terezinha Candido, poderá revolucionar a relação entre a instituição e os sindicatos rurais do Estado com eleições gerais.

Entidade integrada a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), a Famasul é a organização patronal responsável pela representação da classe produtora rural junto ao Estado e a sociedade em geral. Sua base é composta por 69 Sindicatos Rurais instalados em praticamente todos os municípios do MS.

De acordo com o regimento eleitoral da instituição, o pleito ocorre de forma colegiada. Presidente, vice e integrantes da diretoria são escolhidos por meio de votos dos sindicatos rurais, que representam a classe produtiva de todo Estado.

“A Democracia plena passa pelo direito de todos de exercerem sua escolha e preferência em todos os níveis da sociedade organizada, por isso nosso compromisso é pela implantação de eleições gerais para que os produtores sindicalizados possam manifestar sua preferência e escolha”, comenta Terezinha.

A candidata explica que, num primeiro momento, em atendimento às normativas legais, será proposto o regime de Plenárias. Desta forma, conforme o plano de gestão da chapa Novos Tempos, apesar da manutenção do voto qualitativo, o mesmo poderá reflitir o pensamento da maioria dos associados. Assim o resultado das Plenárias dará subsídios e norteará o voto qualitativo do delegado sindical.

A proposta, no entanto, é ir além. Visa a substituição do voto qualitativo pelo chamado voto unitário. “Desta forma será possível construir um ambiente participativo, justo e inclusivo nos processos de escolha de seus representantes”, reitera a candidata.

Novidade – A primeira disputa real pela presidência da Famasul é oficial. O registro das candidaturas das duas chapas foi deferido na última semana pela direção da entidade.

Marcada para o dia 16 de junho, essa será a segunda eleição de fato a ser disputada na Federação que representa a classe produtora do Estado, ao longo de seus 40 anos de existência. Desde sua fundação, em 27 de outubro de 1977 – logo após a divisão do Estado de Mato Grosso – as sucessões sempre foram marcadas por chapas únicas, exceto em 1988, há 30 anos.

Representando a mudança, Terezinha enfrenta o atual presidente da Federação, Mauricio Saito. Segundo a candidata de oposição, a atual gestão negligenciou os interesses da classe produtiva em apoio ao governo de Reinaldo Azambuja (PSDB). “O que se espera de uma federação é que represente os interesses de seus associados e não foi o que aconteceu. Hoje não sabemos onde termina a Famasul e começa o governo”, dispara a candidata. 

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