Leishmaniose matou duas pessoas neste ano em Mato Grosso do Sul

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A Leishmaniose Visceral matou duas pessoas em Mato Grosso do Sul, segundo boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).  As vítimas são de Campo Grande e Corumbá. Em todo ano passado, foram seis mortes em decorrência da doença.

O mesmo boletim aponta para 29 casos confirmados da doença no Estado nas cidades de Alcinópolis (1), Aquidauana (4), Bataguassu (1), Brasilândia (1), Campo Grande (8), Corumbá (5), Ladário (3), Ponta Porã (1), Rio Verde de Mato Grosso (1), Três Lagoas (4).

A maior parte dos casos confirmados da doença em 2017, é composta de pessoas do sexo masculino (18 casos), com maior predomínio em adultos acima dos 30 anos de idade (13 casos).

O predomínio de casos no sexo masculino sugere que homens estariam mais expostos ao vetor, em função de atividades ocupacionais e comportamentais próximas à fonte de infecção.

Em relação ao sexo feminino, houve maior acometimento em crianças abaixo dos quatro anos de idade (7 casos), o que reforça a ideia de que a transmissão da LV é mais facilmente difundida nos ambientes peridomiciliar e intradomiciliar.

Outros fatores como, carência nutricional e sistema imunológico imaturo também contribuem para incidência elevada da doença nessa faixa etária.

A leishmaniose é uma doença crônica, de manifestação cutânea ou visceral (pode-se falar de leishmanioses, no plural), causada por protozoários flagelados do gênero Leishmania.

A forma visceral é uma zoonose comum ao cão e ao homem. É transmitida ao homem pela picada de fêmeas de insetos dípteros flebotomíneos. Nos cães, os principais sintomas são: fraqueza, queda de pelo, febre e feridas permanentes.

Já no ser humano, a doença é caracterizada por  febre irregular, prolongada; anemia; indisposição; palidez da pele e ou das mucosas; falta de apetite; perda de peso; inchaço do abdômen devido ao aumento do fígado e do baço.

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