Terras valorizam-se até 183% com a força do agronegócio em MS

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Procura por áreas para agricultura, pecuária e plantio de florestas coloca MS como destaque em valores de terras – Foto: Valdenir Rezende / Correio do Estado
O avanço do agronegócio aumentou o apetite de investidores e corretores por terras agricultáveis em Mato Grosso do Sul. Com isso o valor de áreas para agricultura, pecuária ou florestas subiu até 183% nos últimos seis anos. As terras localizadas nos municípios de Camapuã, Aquidauana, Coxim, Ribas do Rio Pardo, São Gabriel do Oeste e Amambai foram as que apresentaram maior valorização no período de 2010 a 2016 no Estado. O levantamento foi realizado pela reportagem do Correio do Estado com o auxílio de empresas corretoras das imóveis do Estado. Em Camapuã, por exemplo, o valor médio do hectare subiu de R$ 3 mil para R$ 8,5 mil, alta de 183%, enquanto em Aquidauana o hectare aumentou de R$ 4 mil para R$ 10 mil, ou seja, acréscimo de 150%.
Já em Coxim a majoração ficou em 145% no período avaliado, com o custo médio do hectare elevando-se de R$ 4 mil para R$ 9,8 mil, enquanto em Ribas do Rio Pardo o percentual ficou em 122,5%, saindo de R$ 4 mil para R$ 8,9 mil o valor médio do hectare. No município de São Gabriel do Oeste, a alta chegou a 112,5%, passando de R$ 8 mil o custo  médio do hectare para R$ 17 mil, sendo que em Amambai a valorização ficou em 105%, partindo de R$ 6 mil para R$ 12,3 mil o preço pago pelo hectare no período de 2010 a 2016. 
Em outros municípios do Estado, como em Campo Grande, o avanço ficou em 100%, saindo de R$ 6 mil para R$ 12 mil o preço médio do hectare, mesmo percentual do Pantanal, onde o hectare subiu de R$ 2 mil para R$ 4 mil. No município de Dois Irmãos do Buriti, o reajuste foi de 85,7%, partindo de R$ 7 mil para R$ 13 mil, enquanto em Aparecida do Taboado a valorização é de 82% – de R$ 5 mil para R$ 9,1 mil o hectare. – e em Dourados chega a 81,8% – de R$ 22 mil para R$ 40 mil -, em Cassilândia é de 69% – de R$ 7,1 mil para R$ 12 mil -, em Santa Rita do Pardo é de 66,6% – de R$ 6 mil para R$ 10 mil – e em Três Lagoas foi de 55,5% – de R$ 9 mil para R$ 14 mil. 
Reportagem de Daniel Pedra está na edição de hoje do Correio do Estado.
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