A eleição do primeiro papa norte-americano, Robert Francis Prevost, nesta quinta-feira (9.mai.2025), chamou atenção não apenas por sua origem inédita, mas também pela escolha do nome papal: Leão 14. A variação desse nome em diferentes idiomas despertou curiosidade, mas trata-se de uma prática antiga e tradicional da Igreja Católica.
Ao ser eleito, o novo pontífice escolhe um nome simbólico que será usado oficialmente em latim — neste caso, Leo XIV. Essa versão é adotada em documentos oficiais e cerimônias litúrgicas do Vaticano. No entanto, para aproximar a figura do papa dos fiéis ao redor do mundo, a Igreja adapta esse nome às línguas locais.
Assim, o mesmo papa recebe diferentes formas de nome, dependendo do idioma:
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Português: Leão 14
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Italiano: Leone 14
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Francês: Léon 14
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Espanhol: León 14
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Inglês: Leo 14
Segundo o teólogo Artur Costa, essa adaptação linguística reflete o caráter universal da Igreja Católica. “A tradução dos nomes papais é uma forma de tornar o pontífice mais próximo dos fiéis, sem perder o sentido histórico e espiritual do nome escolhido”, explica.
Essa tradição, mantida há séculos, reforça a ideia de uma Igreja global, que se comunica com os povos de todas as nações sem abrir mão da unidade.
