
A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES) promoveu nesta sexta-feira (04), no Bioparque do Pantanal, em Campo Grande, o 1º Simpósio de Enfrentamento à Chikungunya, com o tema “Chikungunya em Foco: Estratégias Integradas e Inovações no Enfrentamento”.
O encontro reuniu especialistas, gestores e representantes da saúde dos 79 municípios do estado para discutir os desafios no combate à doença, compartilhar experiências e fortalecer as ações de vigilância, manejo clínico e cuidado integral aos pacientes — principalmente nos casos crônicos, que exigem atenção prolongada e práticas integrativas.
De acordo com a secretária-adjunta de Saúde, Crhistinne Maymone, o simpósio é um espaço estratégico para promover o diálogo entre os municípios e alinhar uma resposta conjunta ao crescimento de casos.
“Este ano, MS enfrenta um aumento significativo de casos em várias cidades. Por isso, é essencial que os municípios compartilhem suas realidades. O Governo do Estado tem se articulado com as prefeituras, enviando equipes técnicas da SES, reunindo-se com prefeitos e câmaras municipais para fortalecer a resposta local diante de surtos e crises”, destacou.
A gerente técnica de Doenças Endêmicas da SES, Jéssica Klener, ressaltou que o evento busca preparar os profissionais da linha de frente para o enfrentamento completo da doença, desde o diagnóstico precoce até o tratamento das sequelas.
“Queremos capacitar os profissionais para o manejo das fases aguda e crônica da Chikungunya, com foco na redução da dor crônica e no impacto social e econômico da doença”, explicou.
Já a consultora técnica do Ministério da Saúde e especialista em Serviços de Saúde da SES, Bianca Modafari, destacou o papel de destaque de Mato Grosso do Sul no cenário nacional.
“Temos uma vigilância ativa, que nos permite identificar rapidamente novos casos. As ações desenvolvidas em MS são hoje referência, com impacto direto na redução de óbitos e controle da doença mesmo em cenário de alta incidência”, afirmou.
A programação do simpósio incluiu mesas-redondas sobre epidemiologia, estratégias de resposta, teleconsultoria, manejo clínico e abordagens integrativas, além de debates sobre os impactos psicológicos da doença.
O público-alvo do evento incluiu coordenadores da Atenção Primária, Especializada e Hospitalar Municipal, Vigilância Epidemiológica e representantes dos Núcleos Regionais de Saúde.
Fonte: Helton Davis – Comunicação/SES