O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde, apoia a Campanha Março Azul que tem como objetivo – conscientizar e combater o câncer colorretal – o segundo tipo de câncer mais letal do país. A Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (Sebed) afirma que 40 mil pessoas são acometidas por este tipo de câncer no Brasil, sendo que infelizmente, 85% dos casos confirmados são descobertos já na fase mais avançada da doença. A Campanha Março Azul visa a promoção do diagnóstico precoce e o tratamento que pode levar à cura. A data alusiva a campanha é dia 27 de março.
Segundo o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, a prevenção primária com base na conscientização e a tomada de hábitos saudáveis ajudam a evitar diversos tipos de cânceres, em especial o colorretal. “Homens e mulheres acima de 45 anos que possuem ou não histórico de câncer na família precisam ficar atentos quanto à saúde. O câncer colorretal atinge o intestino grosso ou reto. É um dos tumores malignos, mais frequente no país”.
Conforme levantamento realizado pela SES/MS, o Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS), do Ministério da Saúde, aponta que 260 pessoas foram internadas em hospitais acometida pela doença neste ano. Em comparação com os anos de 2020 e 2021, houve uma redução quanto ao número de internações, sendo 3.628 internações em 2020 e 3.456 internações em 2021.
Quanto aos óbitos, houve aumento em comparação com os anos de 2020 e 2021. O Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) registra a ocorrência de 224 óbitos em 2020 e 249 óbitos em 2021, somente nestes três meses de 2022, o Estado já registra 42 mortes ocasionada pelo câncer de colorretal.Sintomas
Atenção aos sintomas: sangue nas fezes; alteração do hábito intestinal com diarreia, intestino preso ou alternância entre diarreia e intestino preso; dor abdominal, com cólica e emagrecimento sem uma causa conhecida. Procure um médico.
O Câncer colorretal tem cura. As chances são diretamente relacionadas à fase do tumor quando o diagnóstico é feito. Essa probabilidade pode chegar a 95%. Após o tratamento é feito um rigoroso acompanhamento com consultas e exames para confirmar se o câncer voltou ou não.
É preciso o monitoramento para eventuais recidivas de forma precoce.
Adoção de medidas mais saudáveis:
Evitar o tabagismo e o uso de bebidas alcoólicas;
Fazer atividade física com regularidade;
Ter uma alimentação rica em fibras e livre de alimentos ultraprocessados e açúcares, com ingestão reduzida de carnes vermelhas;
Estar em dia com consultas médicas;
Estar atentos a lesões que antecedem o câncer.
Rodson Lima, SES
