MS tem a sétima taxa de desemprego no terceiro trimestre do ano

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Agência Brasil

O Estado de Mato Grosso do Sul terminou o terceiro trimestre de 2020 com a sétima menor taxa de desocupação do país. O índice ficou em 11,5%, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgados nesta sexta-feira (27), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a PNAD, dos 1,32 milhão de pessoas que estavam na força de trabalho no estado no período, 1,17 milhão estavam ocupadas e 153 mil desocupadas. Na avaliação do IBGE, a taxa registrada no terceiro trimestre ficou estável na comparação ao segundo trimestre do ano, quando o índice ficou em 11,4%.

Registraram índices menores que Mato Grosso do Sul somente: Santa Catarina, com 6,6%, Mato Grosso com 9,9%, Paraná com 10,2%, Rio Grande do Sul com 10,3%, Pará com 10,9% e Rondônia com 11,4%.

O índice de Mato Grosso do Sul também ficou abaixo da taxa nacional, que chegou a 14,6%, uma alta de 1,3 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior, que foi de 13,3%.

No primeiro trimestre do ano, o estado registrou a segunda menor taxa de desocupação do país, no segundo trimestre caiu para a oitava menor e no terceiro trimestre subiu uma posição.

Outros dados

A PNAD também apontou que Mato Grosso do Sul no terceiro trimestre do ano teve o nono maior percentual de trabalhadores com carteira assinada.

Em números absolutos, são 805 mil empregados no estado, sendo 525 mil no setor privado, 405 mil com carteira assinada e 119 mil sem carteira. O percentual de empregados com carteira de trabalho assinada era de 77,1% do total de empregados no setor privado.

O percentual de trabalhadores formais está ligeiramente acima da média nacional, que, nesse trimestre, foi de 76,5%. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (90,5%), Paraná (85,1%), Rio Grande do Sul (84,3%) e São Paulo (82,3%), e os menores, no Piauí (54,1%), Pará (53,9%) e Maranhão (51,3%).

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