Campo Grande (MS) – A Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul através do 18.º Batalhão de Operações Especiais da PMMS – BOPE, apreendeu, por volta das 21 h, da noite de ontem (09/03), 97,1 quilos de substância análoga à cocaína, na Avenida Gunter Hans, em Campo Grande.
Policiais do BOPE, por meio de denúncia anônima, realizaram abordagem a uma mulher de 37 anos, que conduzia um veículo automotor modelo Nissan Versa. A condutora do veículo é companheira de um traficante de drogas, que foi preso ano passado, na Operação Talpa, deflagrada pela Polícia Federal em 2017. A operação tinha a finalidade de desarticular esquema que fornecia drogas para o interior de São Paulo.
O flagrante aconteceu na Avenida Gunter Hans, em frente ao Hospital do Pênfigo e a condutora do veículo entrava na cidade pela rota de Sidrolândia, que dá acesso à fronteira com o Paraguai. No momento da vistoria veicular, os policiais encontraram diversos tabletes escondidos no assoalho e banco traseiro do automóvel, totalizando 97,1 quilos de substância análoga à cocaína, avaliada em dois milhões de reais. A droga seria entregue no Estado de São Paulo.
A condutora foi autuada em flagrante por tráfico ilícito de substâncias entorpecentes e, na oportunidade, era acompanhada pelo filho menor de 17 anos, com a finalidade dissimulada de reforçar a aparência de “família” e induzir em erro as forças policiais. Provavelmente, a mulher estivesse imbuída de dar continuidade às atividades do companheiro através do despacho da substância entorpecente de Mato Grosso do Sul para o interior de estados vizinhos como São Paulo e Goiás. Em grandes centros como São Paulo, o quilo da cocaína chega a valer R$ 30 mil.
O Tenente-coronel PM Wagner Ferreira da Silva, comandante do BOPE, enfatiza que é bastante importante retirar das ruas grande quantidade de droga; entretanto, considera ser de suma importância não somente a ação operacional do Batalhão, mas, também, chama a atenção para a atuação preventiva da Unidade; pois, o valor da substancia apreendida, que chega a dois milhões de reais, certamente, seria utilizado para a capitalização do crime organizado, custeando, assim, atividades como o próprio tráfico de drogas, tráfico de armas e munições, lavagem de dinheiro dentre outras.
