Fibria e Suzano podem formar gigante mundial de celulose

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Por Painel Florestal, com informações do MoneyTimes e Valor Econômico

Uma fusão entre as gigantes Fibria e Suzano é uma aposta cada vez mais aceita pelos analistas do mercado financeiro. A ideia de união no setor de papel e celulose cresceu nos últimos dias após a concretização da venda da Eldorado Celulose para a holandesa Paper Excellence por R$ 15 bilhões.

“Com os ativos da Eldorado agora fora da mesa, uma fusão de Suzano + Fibria (ambas com recomendação de compra) parece mais provável a médio prazo”, explica o analista do Citi Juan Tavarez. Ele calcula que uma eventual nova empresa seria a maior do mundo e 2,5 vezes maior do que a mais próxima em celulose de fibra curta.

O presidente da Suzano, Walter Shalka, se manifestou recentemente sobre a operação. “Minha opinião é que a fusão com a Fibria cria valor e os acionistas da Suzano têm posição pró geração de valor. A Suzano está pronta para discutir eventual operação”, afirmou.

Sobre a combinação Fibria e Suzano, o presidente da Fibria, Marcelo Castelli avalia as duas companhias como empresas globais, mas reconhece que quatro seria o número ideal de concorrentes com participação relevante de mercado para um ambiente de estabilidade de preços da fibra curta.

A decisão da Suzano de migrar para o Novo Mercado poderia também facilitar uma fusão entre as duas.

Segundo o analista Marcos Assumpção do Itaú BBA, “a tão aguardada fusão entre Fibria e Suzano possa estar mais perto de acontecer”, mostra um relatório enviado a clientes.

“Se um estrangeiro adquire a Eldorado, as chances de consolidação do setor brasileiro (Fibria e Suzano) aumentam, em nossa opinião”, disseram os analistas Ivano Westin, Renan Criscio e Rafael Cunha do Credit Suisse em uma análise publicada na última semana de agosto.

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