Passeata contra a Reforma da Previdência aconteceu pelas ruas de Três Lagoas
Representantes da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Papel e Celulose de Três Lagoas – Sititrel participaram, na manhã desta terça-feira, 15, de uma mobilização contra a Reforma da Previdência Social. O ato contou com a participação de várias entidades sindicais e foi encabeçado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação, que fizeram sua paralisação geral no município.
Durante o trajeto da passeata sindicalistas explicavam o motivo da mobilização para a população. “Queremos deixar bem claro para a população o que vai acontecer se essa Reforma da Previdência for aprovada, os trabalhadores serão prejudicados, o tempo de contribuição irá aumentar e a idade mínima para aposentadoria também, isso é inaceitável”, finalizou o presidente do Sititrel, Almir Morgão.
Uma nova manifestação acontecerá no próximo sábado, 18, e os sindicalistas querem a participação dos trabalhadores três-lagoenses. “A Reforma da Previdência vai afetar diretamente o pai de família, o trabalhador brasileiro e nós não podemos ficar quietos e deixar isso acontecer, temos que ir para a rua e mostrar nossa indignação”, salientou o diretor do Sititrel, Cícero Cavalcante.
PASSEATA
Acontecerá no próximo sábado, 18, a partir das 08h uma nova passeata percorrendo as ruas de Três Lagoas com todos os sindicatos e suas categorias. A concentração será na praça da Igreja da Matriz.
REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Confira abaixo alguns tópicos sobre o que acontecerá se a Reforma da Previdência for aprovada:
– Para conseguir uma aposentadoria de 100% do salário de benefício, o trabalhador terá que contribuir com o INSS durante 49 anos e ter idade mínima de 65 anos. A regra vale para homens e mulheres;
– O tempo mínimo de contribuição que garante o direito à aposentadoria passa de 15 para 25 anos, tanto para homens quanto para mulheres;
– No caso de pensão por morte, o cônjuge só receberá 50% do salário de benefícios e menores de 21 anos só receberão 10% cada um. As regras valem para trabalhadores do setor privado e servidores públicos;
– O trabalhador rural perde a garantia de segurado especial (por produção) e pagará uma alíquota estimada em 5%;
– Os trabalhadores submetidos a condições insalubres, assim como os portadores de deficiência, não poderão se aposentar com menos de 55 anos de idade e 25 anos de contribuição;
– Aprovada a reforma, homens com 50 anos ou mais e mulheres com 45 anos ou mais, terão que pagar 50% do tempo que faltava para aposentadoria. Portanto não é regra de transição: é regra de ENGANAÇÃO!
7even
