Com a assinatura de decreto lei do prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad (PSD) todos os mototaxistas que atuam na Capital terão que utilizar o aparelho motocímetro que vai calcular o custo do serviço com base em quilômetros percorridos e permitirá ao usuário a segurança no valor cobrado. Os mototaxistas vão ter 180 dias para instalar o aparelho sob pena de suspensão do alvará de serviço. Em Campo Grande são cerca de 490 motocicletas trabalhando no serviço de mototáxi. Para o Presidente do Sindicato dos Mototaxistas, Dorvair Boaventura explicou que cada aparelho vai custar R$ 950,00 e que esse valor poderá ser parcelado “Isso não é um gasto, e sim um investimento, para ganharmos a confiança dos nossos usuários”, analisa. O prefeito concorda que o uso do equipamento vai acabar de uma vez por todas com as desconfianças. “Damos um salto à frente, mas vamos continuar progredindo. Temos que nos unir para oferecer coletes novos. Padronizar sapatos, para que todos possam estar uniformizados”, completou Marquinhos. E ainda diz que o aparelho tem a garantia do Inmetro e diz que a vantagem do uso dos aparelhos é a redução do valor da tarifa. O diretor-presidente da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), Janine de Lima Bruno, disse que a lei exigia o uso do motocímetro, mas o aparelho não estava disponível no mercado. E diz que algumas empresas se uniram e desenvolveram o aparelho. Diretor da empresa Sufab, que vai fabricar os equipamentos, Jefferson Figueiredo, explicou que foram quatro anos de desenvolvimento até se chegar ao aparelho homologado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Para Ilário Clemente, que trabalha como mototaxista há 18 anos diz que com a chegada do Uber, na Capital o mercado ficou bem competitivo. “A gente tem que evoluir e dar mais credibilidade aos passageiros. Tem pessoas que cobram preços bem abusivos e com o aparelho o cliente vai pagar o preço certo”, disse o mototaxista.
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